Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Marcela Heil de Moraes Paes - Psicólogo CRP 06/124880
Falar sobre felicidade é um tanto complicado. Embora existam circunstâncias que causem contentamento na maioria, como ser promovido ou receber um presente, não há uma fórmula única para todas as pessoas.
Cada uma possui uma definição específica para este estado emocional, assim como objetivos de vida e pequenos prazeres que o estimula. Morar em uma casa confortável, comprar um carro de luxo, viajar o mundo, chegar ao topo da carreira e viver um grande romance são alguns dos múltiplos sonhos que prometem levar à felicidade.
Você já parou para pensar em como é a sua relação com a felicidade? Você busca constantemente o que lhe faz feliz, ou permite que esse sentimento seja causado por outra pessoa?
Compreendendo o que é felicidade
A felicidade é um estado de plenitude emocional oriundo da satisfação das suas necessidades e desejos. É também a principal meta de vida da maioria das pessoas. Todos nós cultivamos sonhos procurando encontrar a felicidade com a realização deles. Caso contrário, qual seria o sentido de tanta paixão e disciplina?
Idealmente, a lógica de pensamento seria a mesma para afazeres diários e relacionamentos interpessoais. Mesmo as tarefas mais maçantes deveriam ser executadas visando o bem-estar e a manutenção da felicidade.
É preciso compreender, no entanto, que a felicidade não é constante. É possível ser feliz, mas não estar feliz o tempo todo. Entender essa diferença é importante para afastar a frustração.
Ao longo da vida, nós encontramos imprevistos, decepções, problemas e conflitos que desarmonizam o nosso estado emocional. Também podemos acordar de mau humor ocasionalmente e não aproveitar tanto o dia. Em razão desses fatores, a felicidade não pode ser estática.
Existe uma pressão coletiva para exibir um sorriso o tempo todo. Não se pode ter uma expressão diferente no rosto ou desejar um momento de introspecção que as outras pessoas logo começam a pensar na possibilidade de uma condição patológica. Isso acontece porque muitos ainda não sabem diferenciar uma tristeza passageira da depressão.
Então, você não precisa se pressionar para estar feliz o tempo todo. Expressar as emoções negativas é importante para que elas desapareçam sem causar danos emocionais.
Essa expressão deve correr de modo saudável, como, por exemplo, através de uma conversa sincera, uma atividade recreativa ou uma visita ao psicólogo. Caso contrário, pode abalar relacionamentos e causar mágoas.
Quem ou o que te faz feliz?
Muitos indivíduos atribuem a responsabilidade da sua felicidade a outras pessoas. Esperam que o cônjuge, os familiares, os amigos e os conhecidos satisfaçam a sua necessidade de estar feliz. Se eles não agem conforme o esperado, se moagem ou se decepcionam.
Quem é responsável por garantir a sua alegria, bom humor e sucesso em todos os momentos da vida é você. As outras pessoas possuem as obrigações delas. Se cada um ficar jogando a própria responsabilidade para o outro, o mundo seria um caos, concorda?
O que acontece muitas vezes é a incapacidade de compreender o que é felicidade. Essa inaptidão vem da baixa autoestima, dos traumas do passado, do distanciamento das emoções, da falta de autoaceitação, da sucessão de experiências ruins, entre outros aspectos emocionais e psicológicos.
Assim, a responsabilidade de ser feliz é atribuída a outros fatores, sejam pessoas, objetos ou acontecimentos. É mais fácil se livrar de uma obrigação que enfrentar conflitos internos uma vez que esse enfrentamento reabre feridas e machuca.
5 sinais que você não é responsável por sua felicidade
Pessoas que não assumem a responsabilidade de se fazerem felizes compartilham de alguns traços e condutas. Tipicamente, elas se encontram ou já se encontraram em situações parecidas em razão desse comportamento.
Abaixo, separamos cinco características dessas pessoas. Elas vão ajudá-lo a identificar se você é ou não o principal responsável por sua felicidade.
1. Você é emocionalmente dependente
Quem se apega excessivamente a outra pessoa ou a uma situação, tem uma visão limitada de felicidade. A satisfação com a vida é proporcional ao tratamento recebido pelos outros, logo há uma grande probabilidade desse indivíduo ser infeliz.
Essa característica é típica de pessoas que se envolvem romanticamente para encontrar a felicidade no parceiro. Elas acreditam cegamente na capacidade do relacionamento afetivo de curar feridas e proporcionarem alegria.
Todavia, não é responsabilidade de nenhum cônjuge fazer o outro feliz. Na verdade, a felicidade nos relacionamentos amorosos é um bônus da boa convivência, companheirismo e amor.
2. Você atribui a felicidade a fatores externos
Você já se pegou dizendo “Quando eu tiver X coisa ou fizer Y coisa, serei feliz?”. Esse pensamento não é correto. Na verdade, é uma forma de escapismo da realidade. Enquanto fantasia com um futuro distante, você não precisa se preocupar em construir o caminho até lá no presente.
A felicidade não deve estar atrelada a fatores externos, que causam uma alegria passageira. É fácil ficar feliz com uma formatura, um casamento ou uma premiação, mas não é possível ser feliz em decorrência dessas situações.
Esse estado emocional não é medido somente por meio de celebrações, abraços e cantorias. Ele pode ser silencioso e delicado, manifestando-se somente dentro de você.
3. Você espera retorno
Você faz tudo pelas pessoas amadas, desejando vê-las felizes e confortáveis. Sacrifica horas do seu dia para garantir a felicidade delas, mesmo que não tenham solicitado um tratamento especial.
Mas não ganha nada em troca.
Compreenda que você não pode esperar receber o mesmo tratamento que você deu a outra pessoa. Afinal, o outro não é você. No seu mundo particular, atitudes de cuidado são habituais, mas, no mundo do cônjuge, amigo ou familiar, pode não ser.
Além disso, você age da forma que age porque é assim e o outro não tem nada a ver com isso. Essas palavras podem soar duras, mas são a realidade. Não podemos esperar retorno por nossas ações, por mais bem intencionadas que sejam.
4. Você cria expectativas altas
Criar expectativas muito altas acerca do comportamento alheio ou do desenrolar de situações não é sábio. Não é possível forçar as pessoas a agirem conforme nós acreditamos ser certo nem controlar o desfecho dos eventos de sua vida.
É normal esperar que as suas vivências sejam repletas de coisas boas. Entretanto, o apego a essa concepção lhe torna mais vulnerável a decepções. Para não se frustrar com surpresas desagradáveis, esteja aberto tanto para circunstâncias boas quanto ruins.
5. Você não sabe o que fazer
Quando a realidade não corresponde as suas idealizações, você não sabe como reagir. Quando alguém lhe decepciona, você tampouco sabe como resolver essa situação. Quando você não consegue algo que deseja, se afunda na tristeza e frustração.
Pessoas felizes sabem o que precisam fazer para serem felizes. A falta desse conhecimento prolonga sofrimentos e agrava momentos difíceis. À medida que você se autoconhece, descobre a sua fórmula única para a felicidade.
A gestão de emoções é igualmente importante para quebrar essa inércia. Essa habilidade socioemocional pode ser desenvolvida com a psicoterapia ou redobrando a atenção para reações demasiadamente emocionais.
Como se tornar responsável pela minha felicidade?
Deixe de esperar que os outros ou os acontecimentos lhe façam feliz. Se você está insatisfeito com a sua vida, o que pode fazer para mudar? De que modo pode aumentar a sua felicidade?
Não é necessário tomar decisões radicais. Transformações dramáticas são ótimas em produções cinematográficas, mas pouco viáveis na realidade. Você pode fazer mudanças sutis e, aos poucos, modificar os maiores pontos estressores de sua vida.
Uma fonte muito comum de insatisfação, por exemplo, é a vida profissional.
O trabalho realizado, o ambiente na empresa ou a postura dos chefes são fatores que afastam trabalhadores da felicidade. Mas, são poucas as pessoas que podem pedir demissão ou tem a oportunidade de mudar de profissão no momento desejado. A maioria dos profissionais precisa conviver com o estresse proporcionado pela situação desgostosa.
Nessa situação, você pode estimular emoções boas em outras esferas da sua vida até chegar o momento de mudar de emprego. O mesmo pode ser aplicado em outros cenários cuja resolução não é imediata.
O importante é compreender que você tem o poder de modificar a sua realidade. Ao começar a tomar decisões por conta própria e deixar de esperar que os outros lhe façam feliz, você viverá com mais alegria.
Se a felicidade parecer fora do seu alcance, converse com um psicólogo para saber o que pode ser feito. A psicoterapia é uma fonte de conforto emocional e ferramenta de capacitação, a qual ajuda as pessoas a encontrarem maneiras de se ajudar.
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Autor: psicologa Marcela Heil de Moraes Paes - CRP 06/124880Formação: A psicóloga Marcela Paes possui curso em TCC – Terapia Cognitiva Comportamental e é certificada em Thetahealing pelo ThetaHealing Institute of Knowledge, auxiliando os seus pacientes a reprogramarem suas crenças limitantes e padrões de comportamento, com foco em desenvolver suas potencialidades.