Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Yasmin Ramos Torres - Psicólogo CRP 06/163775
Muitas pessoas relatam sentir uma angústia sem motivo aparente que surge próximo das festas de Natal e Ano Novo. Se identificou? Então você pode estar sofrendo com a síndrome de fim de ano, uma condição muito comum, mas pouco explicada.
Sim, existe um nome para esse seu sentimento inexplicável que aparece justamente quando você acha que deveria estar celebrando o final de mais um ano. Parece até contraditório, não é mesmo?
Mas não se preocupe com isso! Essa é uma condição normal, mas que precisa de atenção para que não se agrave e se transforme em uma tristeza mais intensa.
Sendo assim, preparamos este conteúdo para falar sobre a síndrome de fim de ano, seus sintomas e as melhores formas de lidar com ela sem se abalar muito. Confira!
O que é a síndrome de fim de ano e por que ela acontece?
A síndrome de fim de ano é uma condição passageira definida pela grande quantidade de emoções de frustração e angústia que surgem com a chegada do final de mais um ano.
Para muitas pessoas, o encerramento de um ano – ou de um ciclo – é visto como um momento de reflexão, de avaliar as metas e aquilo que foi cumprido. Acontece que nem sempre a retrospectiva é majoritariamente positiva, o que pode gerar angústia.
Além disso, a “dezembrite” – como também é chamada – pode surgir dos encontros familiares nessa época do ano que nem sempre são bem vistos, sobretudo quando existem desavenças na família, quando as festas costumam sempre acabar em briga ou quando existem entes queridos que já partiram.
Por fim, um outro ponto que pode gerar essa síndrome é a sobrecarga de atividades que costumam se fazer presentes na reta final de dezembro em razão das férias. Assim, esse acúmulo de tarefas também pode ser visto como algo ruim e negativo.
Quais são os sintomas da síndrome de fim de ano?
Você acha que pode estar sofrendo com a síndrome de fim de ano? Então veja alguns dos principais sintomas dessa condição para reconhecê-la antes que se torne uma tristeza mais profunda:
- Sensação de vazio
- Tristeza
- Angústia
- Isolamento social
- Ansiedade
- Estresse
- Sentimento de fracasso
- Saudosismo em excesso
- Dificuldade para dormir
Naturalmente, os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas esses costumam ser os principais e mais comuns quando o assunto é a dezembrite.
6 dicas para lidar com a síndrome de fim de ano
Agora você sabe o que é a síndrome de fim de ano, não é mesmo? Sabe também que ela é comum e não há nada de grave em tê-la.
No entanto, além de ser ruim as emoções que ela traz, é preciso ficar atento para não ter a sua angústia transformada em um quadro depressivo maior.
Por isso, listamos algumas dicas de como lidar com ela de forma mais tranquila e rápida!
1. Entenda quais são os seus limites
O fim de ano é cheio de compromissos e confraternizações e, muitas vezes, é comum nos sentirmos obrigados a participar de todos eles. Acontece que você não precisa ir a tudo se não se sentir à vontade.
É claro que o ideal é não se isolar completamente, mas é saber também respeitar esse momento de introspecção e reflexão, sobretudo se você entende que algum desses encontros pode te despertar gatilhos profundos.
Desse modo, entenda e respeita os seus limites! Agradeça o convite, explique a situação quando for um amigo ou familiar próximo e espere até que se sinta preparado para uma nova ocasião.
2. Separe momentos para o lazer
Parece clichê, mas reservar momentos exclusivos para o lazer é sempre importante, sobretudo na reta final do ano. Afinal, é comum nessa época o aumento das demandas, o que faz com que você aumente o seu tempo de trabalho para dar conta de tudo e se esqueça de fazer programas que gosta, como passear, ir ao cinema, jantar fora, etc.
Nesse sentido, o ideal é definir dia e horário para realizar essas atividades prazerosas para reduzir o estresse e ansiedade e manter a saúde mental para iniciar bem o novo ano.
3. Aproxime-se de pessoas que querem o seu bem
Se a angústia e a tristeza têm falado mais alto nos últimos meses do ano, procure se cercar de pessoas que querem o seu bem, como amigos e familiares.
Isso não significa que você precisa comparecer às confraternizações, como já dissemos. Mas quer dizer que você pode (e deve) dividir suas emoções com alguém que confia para se sentir mais leve e acolhido.
Esse acolhimento e carinho podem fazer a diferença para o seu restabelecimento e para que essa condição não perdure por muito tempo, o que é importante para a saúde mental.
4. Pratique exercícios físicos com constância
Se uma das suas metas para o ano era incluir a atividade física constante na sua rotina e você ainda não alcançou, então saiba que nunca é tarde para começar.
E mesmo que você não tenha colocado isso como objetivo, praticar exercícios físicos é importante para te ajudar a ter mais disposição, uma vez que isso libera substâncias no corpo que ajudam na sensação de bem-estar.
Portanto, mesmo já estando em dezembro, é mais do que válido incluir uma atividade física que você goste no seu dia a dia!
5. Estabeleça metas atingíveis para o próximo ano
Como mencionamos, a angústia no fim de ano pode vir do não alcance de algumas metas e objetivos propostos para o ano. Nesse sentido, para evitar a frustração no próximo ano, o ideal é que você estabeleça metas atingíveis, isto é, que possam ser alcançadas.
Ou seja, você precisa trabalhar com metas realistas, que você tenha convicção que possa realmente cumprir, que estejam ao seu alcance.
Além disso, aprenda a ser flexível. Sim, as metas podem ser modificadas ao longo do ano sempre que você sentir a necessidade. Afinal, imprevistos acontecem e pode ser necessário recalcular a rota.
Tudo isso contribuirá para que você se sinta menos ansioso e estressado e, consequentemente, faça reflexões mais positivas no final do próximo ano.
6. Trabalhe o autoconhecimento
Também é essencial trabalhar o seu autoconhecimento. Obviamente, esse não é um ponto exclusivo para a síndrome de fim de ano. Afinal, ele pode ajudar na vida como um todo.
Entretanto, quando falamos da dezembrite, o autoconhecimento pode ser uma importante ferramenta para enxergar e reconhecer suas forças, fraquezas, desejos reais e gatilhos.
Tudo isso contribui para que você evite situações que possam te trazer a angústia de fim de ano e te possibilita encontrar instrumentos para lidar melhor com as suas emoções sem deixar que elas interfiram tanto na sua relação com essa época do ano.
Nesse caso, o acompanhamento com um psicólogo pode te ajudar a conduzir melhor esse conhecimento do seu próprio eu, além de te possibilitar enxergar gatilhos e traumas que possam estar desencadeando a síndrome de fim de ano.
Além disso, esse profissional te passará exercícios para que você mude os seus padrões de pensamento e comportamento e ressignifique as suas dores para que tenha saúde mental ao longo de todo o ano, inclusive nos últimos meses.
Portanto, como dissemos, a síndrome de fim de ano é comum, mas você pode encontrar caminhos para evitá-la ou lidar com ela de uma forma mais saudável e breve!
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Autor: psicologa Yasmin Ramos Torres - CRP 06/163775Formação: Atua com base na abordagem da Análise do Comportamento em conjunto com a Terapia Cognitivo Comportamental. Possui capacitação em Neurolinguística, Inteligência emocional, Instrumentos para avaliação psicológica e psicodiagnóstico. Realizou diversos cursos de extensão e aprimoramento...