Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Kamilla Giacomassi - Psicólogo CRP 06/84766
Com certeza você já ouviu – ou, quem sabe, falou – frases como: “frio é psicológico”. Assim como o frio, outras sensações e até doenças são atribuídas à psique: dores, depressão e síndrome do pânico, por exemplo.
Serão estas características exclusivamente emocionais? Como diferenciar o psicológico do “real”? Respondemos a estas e outras perguntas neste post, confira:
O frio é mesmo psicológico?
Vamos começar esclarecendo o quão verdadeira é a famosa frase que diz que o frio é uma sensação psicológica. De acordo com a ciência, o frio pode ser explicado como uma reação do corpo às temperaturas externas mais baixas do que a corporal.
É uma reação de proteção do organismo, que tende a buscar equilíbrio com o clima externo. Se considerarmos apenas este ponto de vista, podemos afirmar que não, o frio não é psicológico.
Mas, se ele não é, como explicar os monges tibetanos que, por meio da meditação, conseguem controlar a temperatura corporal e não sentem frio mesmo quando expostos a temperaturas baixas?
Como explicar as pessoas que precisam de casacos quando, para você, o clima está agradável? Ou o contrário: pessoas que usam apenas camisetas em dias que você considera frios?
Para explicar estas diferentes maneiras de perceber o frio, temos que considerar que, mesmo existindo uma explicação física, a sensação de frio também é influenciada pela mente e por fatores subjetivos.
Há, por exemplo, o ponto de vista cultural: uma pessoa que nasceu e cresceu no sul do Brasil, geralmente, tem mais resistência a temperaturas baixas do que alguém do norte do país.
Portanto, o frio pode, sim, ser psicológico.
Mas, afinal, é tudo psicológico?
Algumas pessoas usam o termo psicológico para diminuir a importância de dores, sensações e doenças.
Para estas, uma alergia, por exemplo, que tenha fundo emocional não tem tanta importância quanto uma aquela causada por um fator externo. Afinal, “está tudo na mente da pessoa que sofre do problema”.
É preciso ter cuidado com o uso da frase “é psicológico” e estar atento ao fato de que a mente está interligada ao corpo.
Voltando ao nosso exemplo, a alergia nervosa pode ser desencadeada por fatores psicológicos, mas os sintomas causados por ela são bem reais: pele irritada, coceira e vermelhidão. Assim como qualquer outra alergia, esta também precisa ser tratada.
Podemos citar ainda doenças como a depressão, a síndrome do pânico e a bipolaridade como exemplos de problemas ligados ao emocional.
Estas são doenças com origem em fatores psicológicos, que trazem consequências reais à vida das pessoas. Devem ser, portanto, levadas a sério e tratadas com acompanhamento de um psicólogo.
Quando procurar ajuda de um psicólogo
Não diminua problemas que têm origem na psique. A depressão, por exemplo, influencia na forma como a pessoa se relaciona com amigos e familiares, na autoestima e no humor. Dores de cabeça, de barriga e dificuldades para dormir são mais exemplos e sintomas desta doença.
Em casos assim, é preciso perceber quando a doença ou problema está afetando a sua qualidade de vida e buscar ajuda de um psicólogo, através da terapia.
Este é um profissional qualificado para ajudar na busca pela raiz do problema – algo essencial para o tratamento de doenças de fundo emocional.
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Consultas por vídeoA psicóloga Priscilla é graduada há quase 20 anos e é pós-graduada em Neuropsicologia pela faculdade FMU, realizou curso de extensão em Análise do Comportamento pelo Núcleo de Estudos Paradigma, é especialista em Grafologia pelo Instituto Grafológica de SP e extensões em Psicologia Analítica no IJEP
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Autor: psicologa Kamilla Giacomassi - CRP 06/84766Formação: A psicóloga Kamilla Giacomassi é formada Universidade Presbiteriana e possui uma especialização em andamento em Psicanálise pela AEP. Atua em demanda como síndrome do pânico, TDAH (Transtorno de Déficit e Atenção e Hiperatividade), fobias, lutos, entre outras...