Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Rosangela Silva Santos - Psicólogo CRP 06/155562
A verdade acerca das mentiras
Lembra quando foi a última vez que você mentiu? Foi para alguém da família, no trabalho, ou para seu companheira/o talvez?
A mentira, sem dúvida, tem suas raízes na psicologia e pode ser a expressão de algum desequilíbrio emocional, gerando consequências desagradáveis ou confusões desnecessárias.
Todos já falamos alguma mentira, mas tem vezes que a mesma converte-se num hábito e uma ferramenta de nossos problemas que, em vez de ajudar a resolvê-los, só consegue piorá-los.
Mentir é sempre um risco, mas por que o aceitamos? Alguns exemplos de mentiras na vida diária podem aclarar o panorama da sua origem:
- Tenho medo de perder meu relacionamento, então minto e oculto sentimentos para evitar conflitos.
- Minha insegurança me faz mentir com a esperança de não ser rejeitado, julgado ou criticado pelas pessoas.
- Sinto que não sou capaz de lidar com algum problema ou com as consequências da verdade.
- Tento me convencer de que aquela faceta da minha vida não me gera insatisfação, frustração ou desânimo.
O que existe por trás da mentira?
Nestes poucos exemplos já da para distinguir várias possíveis causas ou sensações relacionadas com aquelas mentiras e, não menos importantes, algumas prováveis resultados do ato de faltar à verdade:
- Ansiedade
- Insegurança
- Medo
- Angustia
- Infelicidade
- Dúvidas
Quando a mentira nos isola
A mentira pode ser uma boa fonte de inspiração para contos, filmes ou canções, mas na vida real deixa-nos frágeis a uma situação complexa e delicada. Ficamos sozinhos, sem conseguir falar com ninguém, com medo de nos expor. Basicamente, perdemos a confiança nas pessoas.
E se uma mentira for descoberta? Essas mesmas pessoas não perderiam a confiança depositada em nós? Construímos uma barreira e, pouco a pouco, vamos ficando afastados de aqueles que apreciam nossa companhia e pelos quais sentimos afeição.
Aliás, mentir é um ato cansativo e desgastante. Obrigados a representar e fingir um papel o defender uma postura cada vez que julgarmos necessário, passamos por um stress mental que também pode ter repercussões físicas.
Como é que um psicólogo pode me ajudar?
Algumas vezes a ajuda dos amigos ou da família reconforta, mas não é suficiente. Diante de tantas dúvidas e desconforto interior, é quando deveríamos considerar a ajuda de um psicólogo, por meio da psicoterapia.
Mentir não necessariamente representa uma patologia mental, mas quando atrapalha nossa vida –familiar, pessoal, laboral- talvez seja bom perguntar para algum especialista da mente humana.
Aqueles mesmos medos e ansiedades – relacionadas com a confiança e as críticas- que nos fazem mentir, talvez sejam também as razões pelas quais experimentamos tantas dúvidas para falar com um psicólogo.
Tome em conta o seguinte: uma simples consulta pode nos brindar uma perspectiva clara da nossa situação, trazendo à luz aspectos e fatores que não tínhamos considerado.
Um profissional capacitado e com forte respeito pela confidencialidade é uma mão amiga na procura das respostas de “Por que minto?” ou “Por que não posso deixar de mentir?”.
Para quem tem treinamento profissional, a mentira é um espelho que reflete uma distorcida imagem do nosso interior. É por isso que juntos, psicólogo e paciente, utilizam esses sinais como mapas e indicações na resolução dos nossos problemas.
Deixe de colecionar angústias. Tire suas dúvidas com um profissional e continue avançando no caminho da saúde mental e a harmonia interna.
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Foi um excelente artigo.
Olá, fico feliz que tenha gostado do conteúdo. Obrigada pelo seu comentário, abraços