Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Marcela Heil de Moraes Paes - Psicólogo CRP 06/124880
Conviver em sociedade não é uma tarefa fácil, sobretudo porque cada pessoa tem suas próprias características e diferenças.
Daí surge a necessidade de desenvolver a inteligência social, uma habilidade que nos ajuda a interagir melhor com o próximo.
Mas o que exatamente significa ser socialmente inteligente? Como é possível desenvolver essa habilidade e utilizá-la a nosso favor no dia a dia?
Neste artigo, vamos analisar seu conceito, principais aspectos e práticas que podem colaborar para aprimorar essa habilidade, proporcionando interações mais harmoniosas e satisfatórias. Boa leitura!
O que é inteligência social?
A inteligência social ou inteligência interpessoal consiste em uma habilidade que torna uma pessoa capaz de se adaptar a diferentes contextos sociais quando o assunto é interagir apropriadamente com outros indivíduos.
Mais do que um mecanismo de comunicação, ela colabora para a construção de relacionamentos mais significativos, em que cada um consegue gerenciar seus sentimentos e, consequentemente, pode compreender as emoções das pessoas ao nosso redor.
Vale dizer que as boas relações são muito importantes para a saúde como um todo e que, apesar de alguns indivíduos serem inteligentes socialmente de forma natural, essa habilidade pode ser aprimorada com o passar do tempo.
Para isso, é necessário agir fazendo o uso de algumas qualidades, como, por exemplo:
- Exercer a empatia;
- Perceber ou identificar as emoções alheias;
- Manter uma boa comunicação;
- Adaptar-se a situações diversas;
- Ser mais assertivo.
Portanto, ter inteligência social é ter uma competência que, além de nos ajudar a formar relacionamentos valorosos, também colabora para resolver conflitos de forma construtiva.
Por que desenvolver a inteligência social?
De forma sucinta, a importância de desenvolver a inteligência social está no fato de que ela é essencial para a manutenção das relações interpessoais.
Abaixo listamos alguns dos seus principais benefícios para que eles fiquem mais claro:
Melhora na comunicação
Para que as relações com o próximo sejam frutíferas, é preciso ter uma comunicação clara. Assim, a inteligência social atua melhorando nossa capacidade de nos expressarmos mais assertivamente, facilitando o entendimento e evitando mal-entendidos.
Fortalecimento de relacionamentos
Com uma maior percepção emocional e habilidades interpessoais, é possível criar e manter relações mais agradáveis, o que, consequentemente, ajuda a fortalecê-las e a torná-las mais sólidas.
Exercício da empatia
Em ambientes pessoais ou profissionais, desenvolver a inteligência social nos permite entender melhor os sentimentos e necessidades dos outros, fortalecendo a empatia e tornando as relações mais tranquilas e saudáveis.
Maior adaptação ao trabalho em equipe
Pessoas com inteligência social conseguem se adaptar mais facilmente a diferentes situações, lidando bem com grupos e dinâmicas sociais que envolvam pessoas de personalidades distintas, como é o caso do trabalho em equipe.
Resolução de conflitos
Ter uma boa inteligência social é uma aptidão que também favorece na melhor resolução dos possíveis conflitos que podem advir das relações interpessoais. Logo, reagir de maneira adequada é um ponto relevante para manter a harmonia dos relacionamentos.
Como alcançar a inteligência social?
O alcance da inteligência social dependerá da prática de um processo contínuo de convivência em sociedade, respeitando as diferenças de cada um.
Este tipo de desafio individual consegue favorecer o crescimento pessoal de cada um, bem como colabora para manter laços mais profundos.
Assim, para atingir a inteligência emocional e tornar os seus relacionamentos interpessoais mais exitosos, você pode seguir algumas das dicas a seguir:
Desenvolva a flexibilidade e a adaptação social
Cada pessoa e situação são únicas, com isso, a capacidade de se adaptar é muito importante para uma boa interação social. Logo, ser mais flexível envolve ajustar a sua abordagem e seu comportamento conforme as diferentes dinâmicas e contextos.
Seja em um ambiente formal ou mesmo em uma reunião descontraída, é preciso observar o tom, a linguagem e as expectativas dos outros para, então, conseguir se alinhar de maneira respeitosa.
Essa adaptabilidade permite que você se conecte de forma autêntica com as mais diversas pessoas, criando um ambiente mais colaborativo e até mais acessível.
Amplie o senso de observação
Antes de agir por impulso, é importante observar atentamente o comportamento das pessoas à sua volta para, assim, saber o momento ideal para se expressar ou até mesmo interferir em alguma situação conflituosa.
Lembre-se de que a inteligência social começa com a habilidade de perceber as informações próximas a você e entender o que elas revelam a respeito dos sentimentos e intenções dos outros.
Ao prestar atenção nas dinâmicas, você consegue identificar padrões de comportamento e descobrir o que é esperado em cada situação, sendo capaz de agir de forma mais alinhada com o respectivo grupo.
Esteja consciente das próprias emoções
A inteligência social começa com o autoconhecimento, ou seja, ela não é somente sobre entender os outros, mas também sobre reconhecer e gerenciar nossas próprias emoções.
Quando se tem essa consciência, é possível reagir de modo mais controlado em diferentes circunstâncias, evitando respostas impulsivas.
Ademais, ao refletir sobre como nos comportamos e o impacto de nossas ações nos outros, podemos ajustar nosso comportamento para criar uma comunicação mais adequada a cada momento, o que é essencial para resolver problemas e manter boas relações.
Exercite a escuta ativa
A escuta ativa é fundamental para quem busca melhorar a inteligência social, pois ela permite que as respostas sejam mais cuidadosas e pertinentes a cada tipo de interação.
Vale dizer que escutar ativamente é muito mais do que apenas ouvir o que alguém está dizendo. É prestar atenção no conteúdo do assunto e evitar interromper o outro, concentrando-se e mostrando interesse pelo o que ele está compartilhando.
Além disso, pela escuta ativa pode-se captar o contexto completo da conversa, reduzindo as chances de más interpretações. Cabe ressaltar que, muitas vezes, nos comunicamos apenas esperando nossa vez de falar, sem realmente compreender o ponto de vista alheio.
Demonstre seus sentimentos e opiniões
Não há dúvidas de que a comunicação é um ponto relevante para desenvolver a inteligência social. Logo, expressar-se claramente e de forma objetiva torna as conversas mais transparentes, evitando confusões.
Comunicar-se assertivamente e escolhendo bem as palavras faz com que você possa expressar seus sentimentos e opiniões sem parecer grosseiro e transmita, assim, seu ponto de vista sem desrespeitar o outro.
Procure observar sua linguagem corporal e adaptar sua postura para demonstrar receptividade e interesse. A prática dessas habilidades cria um espaço de diálogo em que todos se sentem à vontade para se comunicar melhor.
Saiba reconhecer a linguagem não verbal
Além da linguagem verbal, a comunicação também se expressa por meio da linguagem não verbal, como: gestos, expressões faciais, postura do corpo e até o tom de voz conseguem revelar as emoções.
Durante as conversas, este tipo de linguagem permite transparecer a confiança e a empatia diante do próximo, sendo fundamental observar as expressões das pessoas e tentar correlacioná-las com o que estão dizendo.
Com o tempo, você começará a captar sinais sutis, mas que permitem um entendimento mais completo da situação e, assim, será possível ajustar seu comportamento para interações mais eficazes.
Como a terapia ajuda a desenvolver a inteligência social?
Diferentemente da inteligência emocional, que foca principalmente no autoconhecimento e no controle das próprias emoções, a inteligência social está centrada na forma como nos relacionamos com os outros.
Como visto, cada um possui o seu nível de inteligência social, mas que pode ser desenvolvido ao longo da vida, sendo que a terapia é uma excelente abordagem nesse sentido.
Isso porque, ela auxilia no autoconhecimento, na compreensão dos sentimentos e na melhora das habilidades interpessoais, especialmente aprimorando o modo de se comunicar e interagir socialmente. Ou seja, além de ajudar a lidar com desafios emocionais, ela também promove um crescimento pessoal e social.
Portanto, agora que você já sabe o que é a inteligência social e aprendeu algumas técnicas para desenvolvê-la, é hora de colocá-las em prática! Persista, mas quando isso te parecer muito desafiador!
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Autor: psicologa Marcela Heil de Moraes Paes - CRP 06/124880Formação: A psicóloga Marcela Paes possui curso em TCC – Terapia Cognitiva Comportamental e é certificada em Thetahealing pelo ThetaHealing Institute of Knowledge, auxiliando os seus pacientes a reprogramarem suas crenças limitantes e padrões de comportamento, com foco em desenvolver suas potencialidades.