Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Katia Cristina Brito - Psicólogo CRP 06/112126
Por mais que tentemos proteger nossos filhos, principalmente quando ainda são crianças, pode acontecer de eles presenciarem cenas fortes.
Ninguém está livre de ver um assalto, presenciar um acidente com vítimas, ver a morte de um animal de estimação e até assistir a brigas entre os pais ou entre vizinhos.
Todas essas situações, quando vistas pelo olhar de uma criança são processadas de alguma forma, podendo, inclusive, gerar um trauma e/ou sofrimento. O que fazer nesses casos? Um psicólogo e a terapia podem ajudar?
A criança está em desenvolvimento psíquico, físico e social. O ideal é que na família, na escola e na sociedade, ela não seja exposta a situações de violência domésticas e outras cenas fortes, que podem até estar sendo exibidas na TV, por exemplo.
Se levarmos em conta as estatísticas que dão conta de que,a cada minuto, uma mulher no Brasil sofre algum tipo de violência, já dá para se ter uma ideia de como as crianças estão vulneráveis dentro dos seus próprios lares.
Ainda falta maturidade
Num caso de violência, seja no seio da família ou fora dele, não é só a pessoa agredida que sofre as consequências físicas e morais, estas últimas afetam terceiros, e em especial as crianças.
Ao testemunharem o fato, elas ainda não têm maturidade para interpretar e absorver. Quando um filho vê uma cena forte, a tendência é ele perpetuar o comportamento observado. Afinal, todos sabemos o quanto as crianças “copiam” os modelos comportamentais dos adultos.
Se não for muito bem explicada e digerida, a agressividade pode passar a ser considerada normal por uma criança. É por isso, que ações violentas podem se tornar um ciclo vicioso e, para que isso não ocorra, é preciso haver um trabalho de conscientização e responsabilização.
Dependendo do caso, os próprios pais, ou ainda outro familiar de confiança da criança, como um dos avós ou irmão mais velho, podem ajudar neste aspecto.
O melhor é chamar a criança e ter uma conversa franca e transparente com ela, explicando que o que ela viu causa sofrimento, mesmo, mas que é preciso reagir à situação, e pensar a partir daquele momento.
Quando morrem familiares ou animais
Em situações de morte de alguém ou de um animal de estimação, deve-se aproveitar a oportunidade para esclarecer os ciclos da vida e como é natural sentirmos a perda já que gostávamos daquela pessoa ou daquele bicho.
Já em casos de assaltos, brigas, etc, é importante que se explique que isso não deve se repetir em casa ou em qualquer outro lugar, porque é uma coisa errada a se fazer e que as consequências são muito graves para todos os envolvidos.
Dependendo da idade da criança, já se pode falar em leis e em punições.
Se mesmo falando abertamente sobre o assunto, com honestidade e respeito ao limite de entendimento da criança e de seus sentimentos, você perceber que ela não está usando a sua abertura para dizer o que sente e tirar suas dúvidas, repare se ela não está mudando seus comportamentos como forma de dar vazão a emoções como raiva, medo e tristeza.
Tente, também, perceber se ela não está se sentindo culpada ou se está tendo atitudes, como acordar de noite chorando, demonstrar incômodo ou agressividade sem razão aparente.
Se isto estiver acontecendo, procure a ajuda de um psicólogo. Ele é o profissional preparado para lidar com essa situação e tratar a criança de modo que ela não traumatize e aprenda a administrar melhor seus sentimentos.
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Autor: psicologa Katia Cristina Brito - CRP 06/112126Formação: A psicóloga Katia é graduada há 15 anos, é especialista na abordagem psicanalítica e conta com diversos cursos de extensão para a contribuição do desenvolvimento humano. Utiliza-se da psicologia como ciência – com enfoque psicanalítico – e mecanismo facilitador para alcançar objetivos e metas...
Minha neta presenciou uma briga do pai com a mãe pai quase matando a mãe desespero dela ela ligou para o vó falando que estava matando a mãe dela que eu devo fazer
Olá, nesses casos, procure a ajuda de um psicólogo. Ele é o profissional preparado para lidar com essa situação e tratar a criança de modo que ela não traumatize e aprenda a administrar melhor seus sentimentos. Abraços
Tenho 18 anos e sou um pouco sensível.
Recentemente assisti a videos e fotos de cenas fortes de crimes, etc. Confesso que fiquei perturbado e até hoje vêm as imagens á cabeça….
O que posso fazer para “curar” este sentimento?
É necessário entender que as cenas que você assistiu são situações que acontecem no mundo, mas que não condizem com a “realidade do mundo todo”. Apenas faz parte. Foque em assistir e ler coisas que te agradam e te fazem sentir bem. Quando esses pensamentos surgirem, mude o foco para outras coisas e, aos poucos, você passará a não lembrar mais disso.
Bom dia!Meu filho de 17 anos assistiu uma briga entre os tios e agora ele está tendo crises de ansiedade e fala que não consegue tirar as cenas da cabeça. E não quer ver mais o tio por favor me ajude.O que devo fazer.?
Olá Alline, busque ajuda especializada em traumas e terapia infantil para que o profissional consiga realizar uma avaliação. Abraços