Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Amanda Mendes Martins da Costa - Psicólogo CRP 06/155761
O transtorno bipolar além de complexo, tem diagnóstico demorado. Trata-se de uma psicose séria e costuma provocar diversas complicações para quem convive com esse transtorno.
Os sintomas podem ser leves ou mais graves, dependendo de cada caso. Segundo os psicólogos, essa doença pode levar a consequências extremas, como a exposição do paciente a riscos elevados ou mesmo ao suicídio.
Conheça os sintomas do transtorno bipolar e suas principais implicações
O transtorno bipolar se caracteriza pela oscilação entre períodos de mania e de depressão. Esses períodos costumam alternar com variações distintas em cada caso, podendo ocorrer em um curto espaço de tempo, ou em fases mais longas.
O diagnóstico se dá a partir da observação de um conjunto de comportamentos que transitam entre a apatia e a euforia.
Alternando entre episódios maníacos, quando são movidos por grande entusiasmo, ocupam se com diversas atividades, sentem pouco sono.
Já nos episódios depressivos, eles são envolvidos por sentimentos de culpa, impotência e desesperança, levando a depressão e ansiedade.
O transtorno bipolar pode levar ao suicídio e requer atenção da família e profissionais especializados em tratamentos psicológicos.
A doença ser de origem genética e suas causas ainda não são totalmente compreendidas. Os primeiros episódios depressivos ou maniacos costumam ocorrer na adolescência e no início da fase adulta. Conheça os principais sintomas do transtorno de bipolaridade.
1) Oscilações bruscas no humor
Esse é um dos principais sintomas do transtorno de bipolaridade, mas normalmente não ocorre de forma isolada e possui características próprias, como o tempo de duração dos ciclos.
A ansiedade e a depressão trazem sofrimento ao paciente, tornando difícil para ele lidar com suas emoções. Encarar constantemente sentimentos de entusiamos e desânimo trazem cansaço e desgastes, gerando impacto direto nas relações familiares e muitas vezes no trabalho.
2) Impaciência e irritação no transtorno bipolar
A agressividade se manifesta quase como uma defesa no paciente, que não sabe lidar com os altos e baixos das emoções. A ansiedade costuma ser estimulante e se manifesta na forma de impaciência exagerada e explosões de raiva, por motivos não muito relevantes.
3) Compulsividade e comportamentos de risco
O paciente com transtorno de bipolaridade apresenta com frequência comportamentos de risco e abuso de drogas e álcool.
Cerca de 80% das pessoas com quadros de bipolaridade são movidos por excesso de confianças, que muitas vezes resulta no uso inadequado de substâncias nocivas. Também é comum que o paciente a assuma riscos desnecessários.
4) Disfunção cognitiva e perda de memória
É comum a perda de memória e confusões mentais relacionadas ao transtorno bipolar. Isso se deve a depressão, que podem favorecer a falta de atenção e descaso com informações pertinentes.
Também é comum episódios de mania, quando a mente costuma estar muito acelerada, facilitando o acúmulo de dados, que pode ser confundidos.
5) Alucinações e paranoia no transtorno bipolar
Algumas pessoas podem ter alucinações ou paranoia relacionadas ao transtorno de bipolaridade.
Os eventos psicóticos estão diretamente ligados aos episódios de mania ou depressão, e ocorrem somente durante esses ciclos. Mas poucas pessoas conhecem esse sintoma, e pode muitas vezes ser confundido com o transtorno esquizoafetivo.
6) Hipomania e o transtorno bipolar
Nesses estados o paciente com transtorno bipolar costuma se sentir eufórico, enérgico e bastante produtivos.
Esses sintomas são mais amenos que a mania e não costumam impedir que se siga a rotina ou drible os sintomas do transtorno bipolar.
Essa fase pode ser confundida como um ciclo de extremo bom-humor, mas costuma ser precedida de um episódio de depressão ou mania.
O transtorno bipolar é uma doença que atinge cerca de 3 adultos em cada 100. A oscilação no humor é normal quando não prejudica a estabilidade, nem traz consequências para a vida social. A doença pode ser controlada com a ajuda de um psicólogo.
Mas em alguns casos exige o acompanhamento permanente dos sintomas. A terapia cognitivo-comportamental se mostra muito benéfica e traz resultados consistentes, contribuindo para a segurança e saúde do paciente, sendo algumas vezes a necessidade do uso de moderadores de humor.
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