Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Kamilla Giacomassi - Psicólogo CRP 06/84766
Engana-se quem pensa que os problemas de memória são restritos aos mais velhos.
Apesar de a demência ser uma condição que pode surgir após os 60 anos, existem outras questões que prejudicam a capacidade de armazenamento de informações, inclusive entre a população jovem.
Isso pode ser causado por diversos fatores, como estresse, ansiedade, depressão e insuficiência de vitamina B12, por exemplo.
Por isso, neste artigo, vamos falar tudo sobre os problemas de memória e explicar como a psicoterapia pode ajudar a resolver essa condição. Confira!
Qual a relação entre saúde mental e problemas de memória?
Quando há uma interferência no armazenamento e na recordação de informações pelo cérebro, estamos diante de um problema de memória.
Em certa medida, quando nos referimos às pessoas idosas, o declínio da memória é uma condição considerada como normal. No entanto, há casos mais severos que precisam ser acompanhados pelo médico para descartar algumas patologias, como o Alzheimer.
Contudo, os problemas de memória também podem estar presentes em pessoas mais jovens, como adolescentes e adultos. Nesses casos, é comum que eles estejam relacionados a alguma questão de saúde mental.
Isso significa que algumas condições psicológicas podem provocar a dificuldade de lembranças no indivíduo, como:
- Ansiedade: Devido aos pensamentos acelerados, a pessoa ansiosa pode ter dificuldade para se concentrar em tarefas, lembrar de conversas e de eventos passados, por exemplo.
- Depressão: Pessoas que sofrem de depressão apresentam o declínio da memória, uma vez que perdem a capacidade de reter informações e de se concentrar.
- Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: O TDAH tem como algumas de suas características a inquietação e a dificuldade de concentração. Isso, consequentemente, pode afetar a capacidade de memória do indivíduo.
- Estresse: O estresse crônico, a Síndrome de Burnout e o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) também são condições que afetam a memória de alguma forma.
- Transtorno de bipolaridade: Esse transtorno é caracterizado pela oscilação entre duas fases – mania e depressão. Nesta segunda, o indivíduo fica inquieto e com dificuldade para prestar atenção no que está acontecendo, o que desencadeia problemas de memória.
Outras causas dos problemas de memória
Além das questões de saúde mental apresentadas anteriormente, outros fatores podem desencadear problemas de memória, como:
- Aneurisma cerebral
- Desequilíbrio hormonal
- Deficiência de vitamina B12
- Acidente Vascular Cerebral (AVC)
- Lesões e/ou infecções no cérebro
- Privação do sono
- Abuso de álcool e drogas
- Ingestão de certos medicamentos
Diante de tantos fatores, é imprescindível buscar a ajuda de um profissional da saúde quando apresentar alguma interferência na capacidade de memória.
Como a psicoterapia pode ajudar nos problemas de memória?
Como vimos, a perda da capacidade do cérebro de reter informações pode estar relacionada com questões de saúde mental. Isso significa que, se esse for o seu caso (ou de alguém conhecido), será preciso tratar essa questão por meio da psicoterapia.
Sim, a ajuda de um psicólogo para quem tem problemas de memória relacionados a questões como ansiedade, depressão, estresse, etc., é o melhor tratamento, uma vez que esse profissional auxiliará na resolução do problema de saúde mental de origem.
Por exemplo: se uma pessoa sofre com a Síndrome de Burnout e, consequentemente, com o esquecimento, o psicólogo a ajudará a encontrar caminhos para mudar sua relação com o trabalho de forma que o estresse e a estafa sejam controlados.
Além disso, na psicoterapia, é trabalhada a autoestima, a execução de hábitos saudáveis (incluindo meditação, técnicas de respiração e hobbies) e o planejamento de vida, questões essenciais para que o paciente possa melhorar a sua saúde mental (e física).
Assim, à medida que essas questões internas vão sendo tratadas, os problemas de memória se tornam menos intensos – até serem solucionados.
Como melhorar e preservar a memória?
Além da terapia, existem outras formas de melhorar – e até mesmo preservar – a memória.
Sim, mesmo quem não possui essa capacidade afetada, deve pensar em formas de trabalhá-la todos os dias para manter a saúde desta função cerebral, garantindo um envelhecimento bem mais saudável.
Sendo assim, listamos algumas ações que você pode (e deve) fazer para melhorar a sua capacidade de armazenamento de informações. Veja só:
1. Exercite a memória
Treinar a memória diariamente é uma forma de prevenir essa função do cérebro, sobretudo durante o envelhecimento. Sendo assim, existem várias formas de exercitar a sua memória e estimulá-la, como:
- Ler;
- Fazer palavras cruzadas;
- Fazer cálculos mentais;
- Tentar se lembrar dos acontecimentos do dia antes de se deitar;
- Jogar jogos de memorização.
Conforme recomendação médica, esses exercícios também podem ser feitos durante o tratamento de alguma condição de saúde mental que tenha a perda temporária de memória como um sintoma.
2. Tenha uma boa alimentação
Manter uma alimentação equilibrada e nutritiva também é essencial para o bom funcionamento do corpo e da mente.
Para isso, é necessário consumir alimentos ricos em ômega 3 e óleos graxos – que ajudam os neurônios a cumprirem com suas funções – e reduzir o consumo de carboidratos e açúcar.
3. Garanta a qualidade do seu sono
Uma boa noite de sono é fundamental para a preservação da memória. Por outro lado, poucas horas de sono ou uma noite de má qualidade podem prejudicar o registro de memórias de curto prazo.
Sendo assim, é imprescindível buscar fazer uma higienização do sono, que significa criar hábitos que favoreçam o sono duradouro e de qualidade. Dentre as principais ações, estão:
- Evitar consumir bebidas estimulantes no final do dia;
- Evitar o uso de telas pelo menos duas horas antes de se deitar;
- Manter o quarto escuro e com som ambiente.
4. Mantenha o seu peso controlado
Um aspecto inimaginável para muitas pessoas, o controle adequado do peso pode prevenir o surgimento de problemas de memória. Sim, estar muito acima ou muito abaixo do peso pode trazer riscos para essa área do cérebro.
Por isso, tenha em mente que o controle do peso vai muito além de questões estéticas. Ele tem a ver com saúde física e mental também.
5. Pratique o autocuidado
Por fim, mas não menos importante, pratique o autocuidado para preservar a sua saúde mental, sua memória e ter qualidade de vida. Isso envolve, dentre outras ações:
- Tirar um tempo para praticar um hobby;
- Reservar momentos para estar com a família e amigos;
- Colocar limites para se preservar, inclusive no trabalho;
- Praticar atividade física para liberar hormônios que reduzem o estresse;
- Fazer terapia para trabalhar o autoconhecimento.
Dessa maneira, é possível ter uma vida mais saudável e com as funções cognitivas preservadas. A curto, médio e longo prazo os benefícios são incalculáveis.
Portanto, cuide de si e da sua memória!
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Autor: psicologa Kamilla Giacomassi - CRP 06/84766Formação: A psicóloga Kamilla Giacomassi é formada há 17 anos pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua com base na abordagem Terapia Comportamental, possui curso de extensão em Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC e, atualmente, possui uma especialização em andamento em Psicanálise pela AEP.