Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Amanda Mendes Martins da Costa - Psicólogo CRP 06/155761
Com tanta tecnologia ao alcance das pessoas e com a rotina conturbada no trabalho ou na escola, a harmonia no relacionamento familiar está ficando cada vez mais rara.
Pais e filhos moram na mesma casa, mas vivem ilhados, não se relacionam ou interagem entre si e pouco se comunicam.
A TV e a internet com suas redes sociais tomaram o lugar das conversas no café da manhã, almoço ou jantar ao redor da mesa. Manter uma relação saudável em casa e superar os contratempos são os grandes desafios da família contemporânea.
E nenhuma é perfeita, com ou sem tecnologia. Doses de carinho, compreensão, humildade e amor são a base de tudo.
Dessa forma, é possível criar o diálogo e manter a democracia no lar, respeitando e sabendo ouvir as opiniões e sugestões de todos.
Muitas vezes as relações familiares, mesmo que fundamentadas no amor, podem passar por problemas e conflitos que desgastam todos os envolvidos.
São irmãos que brigam, filhos que se desentendem com os pais por divergência de opiniões, casais que não se entendem, enfim, situações que precisam ser contornadas.
Mas como é possível manter uma relação saudável? É possível desconstruir um cenário de brigas e discussões e criar uma nova relação, mais madura e equilibrada? De que forma um psicólogo pode ajudar?
Muitos dos casos abordados nos Consultórios de Psicologia estão relacionados com problemas familiares.
Grande parte dos adultos passa por problemas conjugais ou não consegue se dar bem com os filhos, por exemplo. Adolescentes se sentem sozinhos e incompreendidos a ponto de desenvolverem problemas psicológicos. Crianças já se sentem pressionadas pelos pais desde cedo e aprender a conviver com o estresse e com angústia desde pequenas.
A convivência familiar costuma ser difícil porque envolve se relacionar de perto com várias pessoas diferentes, com opiniões e experiências distintas. Conciliar essas diferenças é uma tarefa complicada e requer o comprometimento de todos.
A importância de um ambiente familiar saudável
Um ambiente harmonioso só traz benefícios para os membros da família.
A vida fora de casa quase sempre é estressante – as crianças têm muito para estudar, os adultos têm trabalho demais – e ter um lar equilibrado traz uma sensação de segurança e a certeza de que sempre há para onde voltar depois de um dia cansativo.
Um bom clima familiar garante uma vida conjugal mais tranquila para o casal, que tem mais tempo para investir em seu relacionamento quando os problemas de casa são resolvidos.
Os jovens se sentem mais confortáveis em conversar com seus pais em ambientes mais acolhedores e, com uma relação estável entre pais e filhos, tendem a se envolver com menos facilidade em problemas relacionados à adolescência (como o uso de drogas, por exemplo).
Os jovens, por exemplo, vivem uma fase de descoberta e ainda estão afirmando sua personalidade. Por isso, é natural que tenham pontos de vista antagônicos aos dos pais. Faz parte também de toda família certa disputa pelo poder.
Mas tudo isso precisa ser vivenciado com ponderação, calma, maturidade e equilíbrio. É preciso ter determinação em garantir o bem-estar de todos. Às vezes, será necessário mudar certas posturas, ceder em algumas convicções e levar em conta o direito de todos.
Portanto, se os conflitos nas relações familiares são inevitáveis, o que não se pode é desistir de tentar o entendimento entre as partes ou economizar nos gestos de perdão, amor, aceitação, ternura, paciência e afeto.
E quando as pessoas não conseguem, sozinhas, estabelecer um ambiente saudável, harmonioso e seguro? É neste contexto que entra a figura do psicólogo.
Hoje são comuns os casos que levam um ou mais membros da família a buscar ajuda especializada para lidar melhor com situações adversas.
Dicas fundamentais para garantir um ambiente familiar saudável
Tenha empatia:
Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de entender que o outro tem sentimentos e passa por momentos difíceis – assim como você. Isso é especialmente importante para reconciliar uma briga entre pessoas próximas.
Entender que os dois lados têm seus motivos que precisam ser levados em conta é essencial para resolver conflitos.
Isso também é importante para entender quando os outros estão de mau humor, não querem conversar, não querem participar de atividades. Todo mundo tem direito a estar cansado, irritado ou apenas quieto às vezes.
Veja as qualidades dos integrantes de sua família e diga isso a eles. O estímulo positivo transforma as pessoas de tal maneira que tudo a seu redor fica mais alegre e harmonioso.
Coloque o respeito acima de tudo:
Muitas vezes, os membros da família vão discordar, brigar e divergir opiniões. Isso é normal. O que não deve acontecer é a falta de respeito.
Mesmo que todos estejam brigados, não podem deixar que o desrespeito passe do limite. E isso vale em qualquer situação.
Falamos muito do respeito que jovens devem ter por adultos, mas não consideramos que jovens merecem respeito também.
Muitos pais desrespeitam os limites dos filhos invadindo sua privacidade ou colocando-os em situações humilhantes. Em um lar harmonioso, todos são igualmente respeitados.
Use o bom humor como ferramenta:
Mesmo que seja difícil às vezes, ter bom humor é essencial para lidar com a vida em família. Riam juntos, brinquem juntos, criem um ambiente leve e descontraído.
O mundo já tem muitas situações estressantes que colocam todos sob muita pressão. É melhor que, em casa, todos possam rir de seus problemas.
Palavras e atitudes carinhosas:
Abraços e beijos unem as pessoas e fazem com que elas se sintam mais acolhidas. Faça sempre isso, principalmente com seus filhos.
Tenha o hábito de dialogar:
Mesmo que as conversas não sejam muito longas, compartilhe as suas alegrias, fale dos acontecimentos do dia e ouça, também, o que eles têm para dizer.
Seja flexível:
Não seja tão tolerante, mas também não abuse do poder. Saiba impor limites e seja claro na hora de ditar as regras. Busque tolerar os defeitos de seus familiares. Ajude essas pessoas e também peça ajuda para melhorar os seus defeitos. Conviver bem em família é aceitar os outros com os defeitos que eles ainda não conseguiram vencer.
Como administrar conflitos?
Quando se constrói uma família, é preciso ter em mente que será necessário ter disposição para abdicar do individual, renunciar a algumas coisas e querer manter um relacionamento saudável e equilibrado com todos os que vamos passar a conviver.
As diferentes opiniões e modos distintos de encarar o mundo são comuns em qualquer relação familiar e, apesar de não serem fáceis de administrar, precisam ser respeitadas.
Fazer terapia familiar é uma forma de solucionar problemas que parecem não ter solução no meio familiar. Toda família briga. Toda família discute. Toda família tem dias piores que outros.
Diferente do que se pensa, não é errado entrar em conflito com algum familiar. Os atritos fazem parte das relações sociais humanas.
Entretanto, esse conflito deve chegar ao fim em algum momento e, de preferência, gerar reflexão que resultem em mudanças favoráveis para as partes envolvidas.
Caso contrário, o ressentimento pode se estender por anos e afetar outros relacionamentos familiares.
Falar costuma ser mais fácil do que fazer, não é mesmo? Compreender um parente a ponto de perdoá-lo ou tentar construir uma boa convivência nem sempre é fácil na prática, independentemente do tempo de convivência com ele.
Por isso, famílias em momentos de necessidade podem buscar a ajuda de psicólogos.
Conhecendo-nos melhor, aprendemos a lidar com os conflitos
Quando os problemas familiares chegam no consultório, as pessoas aprendem a lidar melhor com dificuldades de comunicação, falta de afetividade, ausência de compreensão e impossibilidade de aceitar o diferente.
Tudo isso ocorre a partir do autoconhecimento. O psicólogo vai ajudar o paciente a se conhecer melhor e, consequentemente, a administrar as relações interpessoais, por meio da psicoterapia.
Especificamente no caso dos conflitos entre pais e filhos, há responsáveis que não sabem, por exemplo, como repreender os filhos e acabam negando afeto a eles quando algo não vai bem.
Esses precisam rever esta atitude, afinal, é possível ser firme e corrigir comportamentos errados sem precisar quebrar as relações afetivas.
Outro aspecto que vem aparecendo muito e pode ser tratado é sobre os pais que, devido à rotina de trabalho extenuante, acabam ficando apenas fisicamente presentes em frente aos filhos, porém emocionalmente distantes.
Mudar com urgência esse quadro é fundamental para o estabelecimento de relações harmoniosas.
Cuidado com o que você fala e também como fala
Quando melhora a comunicação, melhoram os relacionamentos. As pessoas precisam se comunicar de forma positiva, clara, afetuosa e transparente. Saber ouvir atentamente sem julgamentos ou conclusões precipitadas também é fundamental.
As orientações, quando necessárias, não devem estar carregadas de pessimismo, medo e desconfiança. O ideal é tentar falar a mesma língua dos demais e cuidar não só daquilo que dizemos, mas de como dizemos.
Honestidade, gentileza, franqueza e sinceridade fazem toda diferença na hora de evitar sentimentos como raiva, tristeza, descontentamento, mágoa e dor, e alcançar, assim, o entendimento e a paz na família.
Como a Terapia Familiar pode contribuir para relacionamentos saudáveis
A terapia familiar, também chamada de terapia em família, é uma forma de atendimento psicológico voltado para as famílias. O seu principal objetivo é tornar as relações familiares mais harmoniosas por meio do diálogo, empatia, respeito e autoconhecimento individual.
Semelhante à terapia individual, a terapia familiar consiste na expressão de sentimentos, objetivos e pontos problemáticos por parte dos pacientes.
O psicólogo atua como mediador enquanto cada membro da família discorre sobre os problemas familiares conforme o seu ponto de vista.
A própria família escolhe quais membros participam das sessões levando em consideração as orientações do profissional. O psicólogo também pode pedir que determinado familiar se apresente durante uma consulta para resolver uma questão entre ele e os demais membros, ou para conhecê-lo melhor.
É normal que famílias se sintam inseguras com as sessões de terapia durante os primeiros encontros, especialmente os familiares que não têm costume de expressar seus sentimentos.
Ao longo do acompanhamento, o psicólogo estimula a empatia, a redução da ansiedade e a resolução de conflitos, deixando as pessoas mais à vontade.
Nossa família afeta quem somos e quem nos tornamos, tanto para melhor como para pior. Aprendemos nosso vocabulário, nossos hábitos, nossos costumes e como observamos o mundo ao nosso redor.
E quando há problemas e disfunções a terapia familiar oferece uma maneira de ajudar a resolver problemas, trazendo bem-estar e saúde para todos.
Portanto, a terapia familiar visa resolver problemas e disfunções a fim de que a família possa se tornar uma unidade segura para todos os seus membros, gerando bem-estar e saúde para todos.
Nela as famílias podem trabalhar em seus problemas com a orientação de um profissional de saúde em um ambiente seguro e controlado. Dentre os principais benefícios, podemos enumerar os seguintes:
- Melhora a comunicação aprimorada;
- Ajuda as pessoas a resolverem melhor seus problemas;
- Gera empatia profunda;
- Reduz conflito e melhora habilidades de controle da raiva;
- Reúne a família depois de uma crise;
- Cria honestidade entre os membros da família;
- Incute confiança nos membros da família;
- Desenvolve um ambiente familiar de apoio;
- Reduz fontes de tensão e estresse dentro da família;
- Ajuda os membros da família a perdoar um ao outro;
- Resolve conflitos;
- Traz de volta familiares que foram isolados;
- Entre muitos outros benefícios.
Além disso, a terapia familiar pode melhorar as habilidades necessárias de cada indivíduo para o funcionamento familiar saudável, incluindo comunicação, resolução de conflitos e resolução de problemas.
Melhorar essas habilidades aumenta o potencial de sucesso na superação de problemas familiares. Na terapia familiar, o foco é fornecer a todos os membros da família as ferramentas necessárias para facilitar a cura.
Como vimos, a terapia familiar é muito benéfica para todas as pessoas. Principalmente aquelas que possuem problemas disfuncionais graves.
Ela é um tratamento completo, que fortalece os indivíduos e a unidade familiar ao mesmo tempo. Ajuda as pessoas a obterem recursos e terem uma vida mais saudável e feliz.
A família é a raiz de nossa vida. É nela que nos formamos como indivíduos e muitas vezes, é dela que se originam nossos comportamentos disfuncionais e transtornos. Ao tratar a família, tratamos a raiz da nossa família e prevenimos problemas futuros.
Quais problemas a Terapia Familiar pode ajudar a resolver
Essa modalidade de terapia pode favorecer famílias que encontram impasses em sua convivência, seja resultante das personalidades distintas, choque de gerações, discordâncias na criação dos filhos, alcoolismo, quadros depressivos ou um acontecimento negativo específico.
A participação da família em sessões de terapia é comum em acompanhamentos psicológicos de crianças uma vez que o comportamento dos pais e outros adultos que compartilham a residência refletem no dela.
Para compreender os problemas que afetam a criança, o psicólogo precisa conhecer o restante da família e avaliar a dinâmica familiar.
Todavia, a terapia familiar pode ser procurada em qualquer momento por pessoas que desejam melhorar o relacionamento entre os familiares.
Os benefícios são sentidos tanto à nível individual, já que o relacionamento com a família pode reforçar padrões comportamentais e crenças nocivas, quanto em grupo.
Para esclarecer, de fato, quando a terapia em família é indicada, separamos cinco fatores que podem ser trabalhados com o psicólogo nessa modalidade.
Problemas de comunicação
A comunicação não é somente o fator mais importante para os casais, mas, sim, para quaisquer relacionamentos. As relações familiares não são exceções. Quando não existe comunicação clara e direta na família, é comum que desentendimentos levem a conflitos constantes.
Como os familiares não conseguem compreender o comportamento do outro nem tem abertura para pedir esclarecimentos, eles criam as suas próprias conclusões.
É dessa forma que as crianças e os adolescentes costumam formar as suas opiniões sobre os seus pais.
Dependendo da imagem que mantém dos pais, filhos, tios, avós, primos, entre outros, os conflitos são mais ou menos suscetíveis a acontecer.
Além disso, a falta de comunicação cria um distanciamento afetivo. Não é raro encontrar casos de pessoas que não mantém contato com a família não em virtude de um conflito, mas porque não sabem se comunicar com seus familiares.
A terapia familiar ensina os membros da família a se comunicarem uns com os outros sem medo. Nesse momento, impressões jamais compartilhadas sobre as relações familiares podem surgir e causar comoção.
Porém, esse diálogo sincero faz parte do processo. A mediação do psicólogo torna possível tocar em assuntos delicados.
Dinâmica familiar desagradável
A dinâmica familiar pode ser desagradável por uma variedade de razões. Falta de compreensão acerca da personalidade do outro, dificuldade de lidar com opiniões diferentes, diferença na criação (a criação dos pais é diferente da dos filhos), ausência de comunicação sincera, traumas do passado, insegurança e condições psicológicas não diagnosticadas.
Uma dinâmica familiar desajustada reflete nas condutas, nos pensamentos e nas emoções das pessoas. Elas não se sentem à vontade em suas próprias casas, então procuram afeto em outros contextos sociais.
Do mesmo modo, podem aprender que os conflitos são fatores normais da rotina de uma família e reproduzir atitudes desagradáveis com outras pessoas.
Sequelas emocionais também costumam ser formadas quando a dinâmica familiar não é acolhedora.
O filho de um casal extremamente rígido que não dedica tempo para escutá-lo, por exemplo, pode desenvolver ansiedade, depressão ou fobia social na vida adulta.
Na terapia, o psicólogo consegue identificar, através dos desabafos e desejos de mudança de cada paciente, os pontos que causam atrito nas relações familiares.
Dessa forma, consegue orientar os pacientes a modificar seus comportamentos para tornar a convivência familiar mais saudável. Esse processo também auxilia no perdão de mágoas causadas sem a intenção.
Falta de autoconhecimento
O autoconhecimento é muito importante para que as pessoas tenham consciência do modo como agem e sentem.
Assim, conseguem administrar o estresse diário, tomar decisões para enriquecer as suas vidas, modificar comportamentos negativos, se afastar de relacionamentos tóxicos, se aceitar como são e muitos outros benefícios!
O autoconhecimento traz uma sensação de paz interior porque, aos poucos, você começa a compreender que é somente um ser humano imperfeito assim como os demais e ainda há muito tempo para você se aprimorar.
No contexto familiar, o ato de se autoconhecer é igualmente importante.
Quando um membro da família compreende os porquês por trás de suas condutas, emoções, pensamentos e opiniões, passa a entender o outro também.
Deste modo, esse indivíduo pode trabalhar tanto para se sentir à vontade consigo mesmo quanto para melhorar o relacionamento com os demais.
A terapia proporciona naturalmente a aquisição de conhecimento sobre si mesmo. À medida que o paciente faz reflexões acerca da sua personalidade e do relacionamento mantido com a família, ele adquire percepções sobre o seu jeito de ser que lhe ajudam em situações futuras.
Comportamentos inadequados
Os comportamentos inadequados, os quais costumam causar sofrimento na escola, no trabalho e nos relacionamentos, tendem a ter uma forte ligação com o relacionamento familiar.
Por exemplo, uma criança com transtorno opositivo desafiador (TOD) pode estar respondendo às disfunções presentes no ambiente familiar. Logo, a terapia em família deve compor o seu tratamento.
Outro exemplo é quando um adolescente é muito inseguro. O seu comportamento pode ter sido influenciado pela postura e visão de mundo rígida dos pais.
Quando comete erros em casa, ele é punido severamente, então tem medo de se aventurar pelo mundo e sem querer criar oportunidades para uma punição.
Neste caso, o psicólogo orienta os pais a utilizarem métodos disciplinadores mais adequados.
É muito comum os pais reproduzirem as mesmas punições que receberam quando crianças, mesmo que, na época, não tenham gostado delas. O profissional também auxilia o adolescente a reconstruir a sua autoconfiança.
Incompreensão acerca da necessidade dos outros
Não é porque um grupo de pessoas compõe uma família, seja consanguínea ou não, que elas sabem tudo umas sobre as outras. Os filhos, por exemplo, normalmente só conhecem a história dos pais com mais profundidade quando atingem uma certa idade.
Os pais também não sabem tudo sobre os seus filhos porque não têm acesso ao seu mundo interior por completo, mesmo que sua relação seja muito boa. As pessoas raramente compartilham tudo sobre elas com seus familiares.
Por conta disso, os pais, filhos, avós, tios e primos podem não compreender as necessidades emocionais uns dos outros.
Uma situação comum nas famílias é quando os pais idealizam um determinado caminho profissional para o filho, que não deseja segui-lo. As aspirações profissionais dele são outras e praticamente incompreensíveis para os mais velhos. Essa divergência pode afetar negativamente o relacionamento familiar.
A terapia auxilia os membros das famílias a compreenderem que cada familiar é um indivíduo único com gostos, opiniões e necessidades diferentes. Ter um forte vínculo afetivo não faz com que as pessoas sigam os mesmos caminhos.
O objetivo da Terapia Familiar
Resumidamente, o objetivo da terapia familiar é trabalhar em conjunto para curar qualquer problema mental, emocional ou psicológico que gera sofrimento para a família. Ela ajuda uma família a trabalhar em conjunto para uma vida mais saudável.
O papel do psicólogo visa também melhorar a comunicação, resolver problemas familiares, compreender e lidar com situações especiais e criar um ambiente doméstico mais funcional.
Quando consideramos a realidade, é o profissional terá que lidar com muitas situações complexas a fim de harmonizar um todo. Veja exemplos das diversas situações que terão de ser lidadas:
- Um membro da família está sofrendo de esquizofrenia ou psicose grave;
- Problemas decorrentes de conflitos entre gerações;
- Lidar com situações de preconceito social, em que o terapeuta tem que ajudar os membros a obterem força e estratégias tais como racismo, divórcio, casamento gay, etc.;
- Quando um membro se torna um bode expiatório para o problema de toda a família;
Essas são algumas das situações mais comuns vistas nos consultórios. Um psicólogo é preparado para harmonizar todas as situações, a fim de que a família possa atingir o bem-estar e a saúde como um todo.
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Autor: psicologa Amanda Mendes Martins da Costa - CRP 06/155761Formação: A psicóloga Amanda Mendes atua em seus atendimentos com base na TCC - Terapia Cognitivo Comportamental e na Psicanálise, com flexibilidade na utilização de métodos cognitivos comportamentais, atendendo adultos e terapia de casal em questões de ansiedade, relacionamentos, questões profissionais...